Com o tempo, porém, os sites tornaram-se tão mais pesados do que antes que o uso do Gzip deixou de ser uma solução eficiente (mesmo considerando a evolução das conexões à internet desde então).
Dentre os vários novos padrões que surgiram para suprir esta necessidade estão a compressão Brotli, lançada em 2013, e a compressão Zstandard, lançada, posteriormente, em 2015.
O desenvolvimento de ambos, Brotli e Zstandard, segue ativo até hoje, mas a evolução do Zstandard tem se mostrado mais promissora, com avanços visivelmente superiores (pelo menos por enquanto).
Em nossos benchmarks, e nos benchmarks mais populares encontrados na Web, o Brotli 1.1 em nível máximo alcança níveis de compressão superiores ao Zstandard 1.5.7 em nível máximo.
Todavia, essa comparação requer a análise mais indicadores, pois a compressão e a descompressão do Zstandard são muito mais rápidas que as do Brotli, compensando dessa forma a perda em termos de "ratio".
Além disso, apenas no Zstandard é possível concatenar múltiplos arquivos comprimidos em um único arquivo final sem precisar descomprimir cada um, concatenar, e então comprimir novamente - feature que pode ser interessante em vários cenários.
Por fim, também vale mencionar que o Zstandard suporta dicionários de compressão customizados, o que deve possibilitar, no futuro, níveis de compressão muito melhores que o Brotli. Todavia, tal feature ainda não é suportada por nenhum navegador, dando mostras de que a adoção de algo assim deve demorar.
Quadro comparativo final (fonte: https://github.com/facebook/zstd):
Compressor name | Ratio | Compression | Decompress. |
zstd 1.5.7 -1 | 2.896 | 510 MB/s | 1550 MB/s |
brotli 1.1.0 -1 | 2.883 | 290 MB/s | 425 MB/s |
zstd 1.5.7 --fast=1 | 2.439 | 545 MB/s | 1850 MB/s |